Comunistas Italianos dão palestra sobre Crise Mundial no Hospital da Posse Realizou-se no dia 4 de abril a palestra "Crise Mundial e Refundação Comunista" no Centro de Estudos do Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, organizada pelo Jornal INVERTA.
Cerca de 60 pessoas participaram do encontro, entre os quais se achavam funcionários do próprio hospital, estudantes da rede pública, professores, entre outros.
A palestra foi ministrada pelos companheiros italianos Michele Capuano, secretário do Partido Democrazia Populare Sinistra Unita, Inês Venturi, presidente geral da AIASP, e Maria Antonieta Artusi, componente e conselheira Territorial de Roma.
O diretor geral do Hospital da Posse, Dr. Eduardo, fez a abertura, congratulando-se com a iniciativa do Jornal em organizar tal evento e advertiu da necessidade de haver mais encontros como esses que visem esclarecer a população sobre as verdadeiras causas da miséria em que vivem os povos do mundo.
Michele Capuano falou sobre as mazelas do capitalismo mundial, que afetam não só o Brasil, mas todas as nações do mundo, beneficiando apenas um pequeno grupo, enquanto que a massa trabalhadora avança na situação de pobreza e, desamparo e injustiça social.
A platéia participou ativamente, transformando a palestra num debate, fazendo perguntas aos palestrantes sobre saúde, educação e outros temas pertinentes como movimentos estudantis e ditadura militar.
A ida a Austin - Nova Iguaçu
A Associação de Moradores de Austin fez uma recepção calorosa aos companheiros Michele, Ines e Maria Antonieta neste domingo, dia 2 de abril. Os companheiros de Itália foram recebidos pela liderança local, o operário José de Moura, depois de subirem a pé até o alto do morro, num trajeto dificultado pela chuva intermitente que perdurou por todo o dia e transformou o solo vermelho barrento em terreno escorregadio e perigoso.
Depois de passar por várias casas, todas de alvenaria e inconclusas, verificar as valas negras que descem às ruas ladeira abaixo, puderam conhecer um pouco da acolhedora simplicidade e generosidade de um povo, que tem na alma a alegria dos que lutam por dias melhores.
Lá, do alto do morro, uma imagem inigualável. Uma sucessão de morros, sempre muito verdes e belos, contrastados com a tinta barro-vermelha das casas por se findar, feridas abertas à espera da refeitura da pele. Lá, do alto daquele morro, os moradores, embuídos do espírito internacionalista, serviram, aos que nos honram com sua presença d´álem-mar, a mais caprichada feijoada. Apertos de mão, conversas, as experiência se intercambiam.
Zé, Maura, Gonzaga e tantos outros saudaram a "squadra", com gritos de "Viva". Aproveitando a estiagem, partiram dizendo: "Foi uma bela jornada". Ainda diziam "tchau", quando o céu deixou cair suas lágrimas. Hasta la vista, compañeros hermanos de lucha! (RFJ)
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